Setor de base florestal promove encontro no médio-norte de MT para debater temas econômicos

Setor de base florestal promove encontro no médio-norte de MT para debater temas econômicos

O setor de base florestal de Mato Grosso realizou entre os dias 15 e 16 de maio um encontro técnico para discutir a Reforma Tributária e outras pautas que impactam a atividade econômica. A iniciativa contou com visitas a indústrias locais e uma série de reuniões e palestras no médio-norte mato-grossense, voltadas ao fortalecimento do setor.

As atividades foram organizadas pelo Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (Cipem) em parceria com o Sindicato das Indústrias Madeireiras do Norte do Estado de Mato Grosso (Simas) e nesta edição com apoio do Sindicato Rural ambos sediados em Sorriso. O Simas é um dos oito sindicatos patronais que integram o Cipem.

Segundo o presidente do Cipem, Ednei Blasius, as visitas às indústrias locais aconteceram na quinta (15) e sexta-feira (16), nos municípios que fazem parte da base sindical do Simas. O objetivo é promover a troca de experiências, conhecer boas práticas e levantar demandas do setor diretamente com os empresários da região.

Na tarde de sexta-feira (16), a programação foi concentrada em atividades expositivas. O presidente do Simas, Flávio Moreira, abriu o encontro com uma reunião de abertura na sede do Sindicato, em Sorriso. Já às 18h30, na sede do Sindicato Rural de Sorriso, o presidente do Cipem, Ednei Blasius, comandou reunião aberta ao público do setor, seguida de palestra técnica.

Por fim, o advogado tributarista e consultor da Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Fiemt), José Lombardi irá apresentar uma análise detalhada dos impactos da Reforma Tributária sobre o setor de base florestal.

O novo modelo de tributação brasileiro, que ará a vigorar plenamente em 2032, é motivo de atenção por parte das indústrias, que buscam se adaptar às mudanças sem comprometer a competitividade e o desenvolvimento sustentável.

“O Cipem tem se destacado na defesa de um setor florestal produtivo, responsável e alinhado às boas práticas ambientais em Mato Grosso”, enfatiza Blasius.

Segundo o presidente do Cipem, as áreas de manejo florestal em propriedades privadas no território mato-grossense abarcam 5,2 milhões de hectares, com potencial para estocar até 2,3 bilhões de CO2 equivalente.

Essas áreas de vegetação nativa conservadas possibilitaram a produção madeira em tora com valor total de R$ 498 milhões em 2024, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Renda que dinamiza a economia local com o emprego de 15 mil trabalhadores com carteira assinada na atividade florestal no estado.

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