A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país – para 2025 ou de 5,51% para 5,5% nesta edição do Boletim Focus, divulgada na última segunda-feira (19). É a quarta queda consecutiva na expectativa do mercado financeiro sobre o IPCA.
A pesquisa é realizada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.
Para 2026, a projeção da inflação ficou em 4,5%. Para 2027 e 2028, as previsões são de 4% e 3,8%, respectivamente.
A estimativa para 2025 está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3% com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%.
Já a previsão do mercado financeiro para o crescimento da economia em 2025 foi elevada de 2% para 2,02%. Para 2026, a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB – a soma dos bens e serviços produzidos no país) ficou em 1,7%. Para 2027 e 2028, o mercado financeiro estima expansão do PIB em 2% para os dois anos.
A previsão da cotação do dólar está em R$ 5,82 para o fim deste ano. No fim de 2026, estima-se que a moeda norte-americana fique em R$ 5,90.
Por fim, a expectativa para a Taxa Selic é que ela se mantenha em 14,75% até o final do ano. Para o fim de 2026, a estimativa é de que a taxa básica de juros caia para 12,5% ao ano. Para 2027 e 2028, a previsão é que ela seja reduzida novamente, para 10,5% ao ano e 10% ao ano, respectivamente.
*com informações da Agência Brasil