Com a madeira serrada no Top 5, as exportações de Santa Catarina somaram US$ 2,77 bilhões no acumulado dos três primeiros meses do ano, um incremento de 7,8% em relação a igual período do ano anterior.
Nesse período, o segmento impactou com US$ 95,8 milhões em receitas geradas ao estado, atrás apenas dos setores de carnes e motores.
Vendas externas de carnes de aves e suína avançam e puxam desempenho; importações crescem 15,3% no ano
EUA, China e Argentina são principais destinos das exportações de SC. (Foto: Freepik)
EUA, China e Argentina são principais destinos das exportações de SC. (Foto: Freepik)
Florianópolis, 07.04.25 – As exportações de Santa Catarina somaram US$ 2,77 bilhões no acumulado dos três primeiros meses do ano, um incremento de 7,8% em relação a igual período do ano anterior.
As carnes de aves lideraram as vendas externas, com US$ 499,1 milhões em exportações. O montante representou um crescimento de 15,3% em comparação com o primeiro trimestre de 2025. A carne suína foi o segundo produto no ranking de exportações, com US$ 398,2 milhões – um incremento de 19,1% no período.
Na terceira posição entre os produtos mais vendidos ao exterior estão motores elétricos, com US$ 125,8 milhões, seguidos de partes de motor, com US$ 100,3 milhões, e de madeira serrada, com US$ 95,8 milhões.
Segundo o Observatório FIESC, os Estados Unidos seguem liderando como principal destino de nossas exportações, com US$ 399 milhões no primeiro trimestre, um recuo de 4,3%.
A China comprou US$ 248,1 milhões de SC, queda de 3%. Já as vendas para a Argentina cresceram 34,9%, para US$ 221,15 milhões, enquanto as exportações para o Japão subiram 21,5%, para US$ 164,5 milhões. O Chile também comprou mais produtos catarinenses, 10,2%, totalizando US$ 130,27 milhões.
Os dados do primeiro trimestre mostram que, a despeito das incertezas futuras em relação aos efeitos das medidas tarifárias dos Estados Unidos, SC tem conseguido ampliar suas relações comerciais com outros países, diz o presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), Mario Cezar de Aguiar.
“Embora os EUA continuem sendo o principal destino de nossas exportações, as vendas de produtos catarinenses para países como Argentina, Japão, Holanda e Arábia Saudita, por exemplo, têm sido incrementadas. Mas estas estatísticas ainda não trazem o impacto das tarifas anunciadas recentemente. Portanto é preciso acompanhar como os desdobramentos da escalada da guerra tarifária vão afetar o comércio mundial”, avalia.