Oregon Tool apresenta diferentes gerações da mesma família na empresa

Oregon Tool apresenta diferentes gerações da mesma família na empresa

Família que trabalha unida, permanece unida. Essa máxima se aplica perfeitamente a Roberto Carlos de Oliveira, 53 anos, sua esposa, Marlene Zavorne Lima, 48, e a seu filho Carlos Roberto Zavorne de Oliveira, 23.

Embora atuem em setores diferentes, os três se encontram diariamente na fábrica da Oregon Tool, empresa especializada na fabricação de máquinas e equipamentos para corte de corte para colheita e manejo florestal e jardinagem.

Carlos, assistente de marketing, foi o último a ingressar na empresa. Há seis anos, ele começou como aprendiz e estagiário e depois retornou como estagiário e foi efetivado na função atual. Além de apreciar a convivência, sente orgulho da trajetória dos pais, que o inspiraram a buscar uma vaga de eletricista na fábrica.

Seu pai, Roberto, trabalha na Oregon Tool há 22 anos. Ele ingressou na empresa após se sentir insatisfeito com o cargo de segurança que exercia em uma fábrica vizinha. Hoje, atua na portaria e é figura conhecida e respeitada por todos. Já Marlene, sua mãe, chegou dois anos depois e ocupa a posição de operadora de montagem.

Carlos credita sua escolha profissional à influência dos pais e às memórias de infância, especialmente dos eventos de Natal e Páscoa promovidos pela empresa. “A Oregon Tool sempre teve uma relação muito legal com os filhos dos funcionários, então a empresa sempre esteve presente na minha vida de alguma forma. Hoje, sou grato pela oportunidade de trabalhar aqui”, conta.

Mesmo conhecendo bem a empresa e suas condições de trabalho, o processo de ingresso não ocorreu exatamente como ele esperava. Inicialmente, ele buscava uma vaga como eletricista, mas, com o fechamento da posição, surgiu a oportunidade de seguir carreira no marketing.

Para Carlos, a rotina familiar mudou pouco com o trabalho no mesmo local. “Conseguimos separar bem as coisas. Claro que os assuntos do trabalho surgem em casa, mas o fato de estarmos em setores diferentes ajuda a manter o equilíbrio”, comenta. Seu pai é quem mais encontra durante o expediente, por atuar na portaria.

Ele também lembra do acolhimento que recebeu ao chegar à empresa. “No começo, me chamavam de Robertinho ou de diminutivos do apelido do meu pai”, relembra. Ao mesmo tempo, carregar o nome do pai na empresa aumenta sua responsabilidade e o compromisso de fazer um bom trabalho.

Para especialistas em Recursos Humanos, a contratação de familiares pode fortalecer a cultura organizacional e aumentar o comprometimento dos funcionários. No entanto, essa prática também exige cuidado para evitar nepotismo e conflitos de interesse. Por isso, muitas empresas estabelecem políticas claras sobre o tema.

Paolo Bicca, diretor de Recursos Humanos da Oregon Tool, destaca que ter diretrizes bem definidas é essencial. “O fato de as pessoas se conhecerem e terem um vínculo prévio pode gerar apoio e colaboração no ambiente de trabalho. No entanto, é fundamental que a gestão esteja ciente do parentesco ou de um eventual relacionamento que surja entre colaboradores”, explica. Ele reforça que a ausência de subordinação direta entre familiares é um fator importante para garantir uma gestão equilibrada.

A fábrica da empresa, em Curitiba, emprega cerca de 250 pessoas no total, está com vagas abertas para estagiários e, frequentemente, abre seleção para aprendizes.

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